Hoje mais conhecido por Miradouro de Alcântara ou, também, Jardim de São Pedro de Alcântara, trata-se afinal do Jardim António Nobre, como foi oficialmente baptizado na primeira metade do século XX.
É constituído por dois patamares um superior outro inferior ligados por escadas em pedra.
Estão assentes sobre numa muralha mandada construir por D. João V em meados do século XVIII.
No patamar superior para além de árvores tem um tanque central, peça esta que terá vindo dos jardins do palácio da Bemposta ou do palácio da rainha.
Numa das extremidades encontra-se o monumento a Eduardo Coelho, tipografo e jornalista, fundador do Jornal Diário de Notícias.
No miradouro, junto ao gradeamento, tem um painel de azulejos que serve de guia à panorâmica sobre a colina do Castelo, a Igreja da Graça e a Sé de Lisboa ..
O referido painel é da autoria de Fred Kradolfer, de nacionalidade Suíça, que se radicou em Portugal após 1928.
No patamar inferior uma série de canteiros geométricos e vários bustos entre os quais: - Álvares Cabral, João de Barros, Vasco da Gama, Ulisses, etc.
Este Jardim esteve muito tempo abandonado, mas depois de obras de reabilitação reabriu em Fevereiro de 2008 bastante mais valorizado.
Tanque Central
Peça que terá pertencido aos jardins do palácio da Bemposta
Estátua de Eduardo Coelho
fundador do Diário de Notícias
Situa-se no prolongamento norte do Parque Eduardo VII, depois da Alameda Cardeal Cerejeira, e prolonga-se até á rua Marquês de Fronteira.
Este jardim é da autoria do Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles e foi inaugurado em 1996. Possui um grande anfiteatro virado para o vale que se estende até à Av. da Liberdade.
No ponto mais alto, do lado esquerdo, foi construído um restaurante de onde se desfruta uma magnifica vista até ao Tejo. (Restaurante Eleven)
Tem também um grande lago circular, o espelho d’água, e num dos lados uma esplanada e um Bar.
Do lado direito, numa elevação do terreno foi colocada a escultura “ O segredo” , obra de 1972, de Lagoa Henriques. (1923-2009)
Na entrada do Jardim junto à Alameda Cardeal Cerejeira foi colocada uma estátua do escultor Colombiano Fernando Botero, que representa uma mãe e o seu filho.
Depois da morte da Amália Rodrigues em 1999, foi deliberado atribuir a este jardim o nome da fadista, como homenagem da cidade de Lisboa.
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Caminho em calçada portuguesa
Vista para a Av. Sidónio Pais, e edifício do El Corte Inglês
Foi inaugurada em 6 de Agosto de 1966 com grande festa. Nesta data era a 5ª. maior ponte suspensa do mundo.
Presentes todas as figuras relevantes da época.
Destacam-se pela sua importância; O Presidente Américo Tomás, o 1º. Ministro Oliveira Salazar e em representação da Igreja o Cardeal Cerejeira.
Foi baptizada de "Ponte Salazar" , mas os revoltosos de Abril de 1974, na ânsia de apagarem todos os vestígios do "Estado Novo", rebaptizaram-na de "Ponto 25 de Abril". Todavia na gíria popular foi, durante muito tempo, chamada de "Ponte sobre o Tejo".
O contributo da " Ponte sobre o Tejo" para o desenvolvimento urbanístico da margem sul, de Almada a Setúbal, foi enorme. Também serviu de estimulo ao desenvolvimento turístico do Algarve.
Desde o início que a intensidade de tráfego rodoviário foi crescente, com congestionamentos no atravessamento quase diários.
De tal modo que em 1990, cerca de 20 anos depois da inauguração, houve necessidade de adaptação do tabuleiro para 5 vias e em 1999 obras de alargamento do tabuleiro para 6 vias, coincidindo estas com a instalação da via férrea.
Até 2012 irão decorrer importantes obras de reparação, conservação e restauro da ponte.
Mas a grande obra será quando for substituído todo o tabuleiro rodoviário, cuja previsão parece ainda não existir.
O que se sabe é que, em média, a duração/validade destes tabuleiros é na ordem dos 50 anos.
No próximo dia 6 de Agosto a Ponte 25 de Abril vai celebrar 45 anos de idade.
Foto de Victor Oliveira
Video com as cerimónias da inauguração
Topónimo com o nome inicial da Ponte
Trabalhos de substituição do topónimo original
Topónimo após a revolução de Abril de 1074
As várias Localizações discutidas
1876
Lisboa - Montijo (Engº. Miguel Paes)
1888
Chiado - Almada
1889
Rocha Conde Óbidos - Almada
Rodoferroviária
1889
Beato - Montijo
1933
Beato - Montijo
1958
Alcântara - Almada
Rodoferroviária
Outras Curiosidades
1876
Os primeiros desenhos sobre a construção de uma ponte entre as duas margens são do Engº. Miguel Pais (1825-1888).
Projectou uma ponte rodoferroviária e com a localização, Beato - Montijo.
A obra orçava os 3 000 contos e com prazo de execução de 5 anos. O Governo de então não aprovou a construção e o projecto parou.
1933
As iniciativas foram retomadas em 1913.
Mas só em 1933 foi nomeada uma comissão para estudar um pedido de concessão do Engº. António Belo.
O projecto voltaria a parar de nono e só seria retomado em 1953
1953
Nomeada nova comissão para estudar soluções para o trafego entre Lisboa e a magem sul.
1958
Foi decido a construção da ponte rodoferroviária.
1959
Aberto concurso internacional para a construção
1960
Adjudicado à empresa U.S. Steel Export Company.
1962
Iniciada a construção em 1962-11-05
1966
Inauguração em 1966-08-06.
1966
Á data da inauguração era a 5ª. maior ponte suspensa do mundo.
Custo da Obra
2,2 milhões de contos. +/- 11 milhões de euro.
Depois da inauguração
1990
Adaptação para 5 vias (uma reversível), em 23-07-1990
1995 / 1999
Obras de instação da via férrea e alargamento do tabuleiro rodoviário.
1998
Conclusão do alargamentorodoviário para 6 vias, em 06-11-1998
1998
Passagem do primeiro comboio, em 15-11-1998
1999
Início da exploração ferroviário, em 30-07-1999
Imagens dos trabalhos de construção da ponte
Desde o início foi concebida a estrutura para duas vias ferroviárias.
Tabuleiro já com 6 faixas de rodagem
Bilhete de portagem do ano de 1973, ainda Ponte de Salazar
Actualmente a Ponte 25 de Abril também é um dos principais cenários da Meia Maratona de Lisboa, que atrai todos os anos milhares de participantes.
Aproveitam o envento para disfrutarem a vista magnifica sobre a cidade de Lisboa, desde a praça da portagem em Almada e durante o atravessamento, a pé, do tabuleiro sobre o rio Tejo.